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quarta-feira, 20 de julho de 2016

O Criador

Toda consciência racional já se perguntou sobre Deus o Criador e seus mistérios. A maioria das vezes as religiões nos querem apresentar o DEUS que tudo pode, mas o acabam limitando o que nos faz insatisfeitos, pois nem sempre o pregado condiz com o aprendido. Essa necessidade por mais, por algo que complete e que seja aceitável como Deus, faz com que o buscador continue a jornada, não por aquilo que o satisfaça, mas a procura daquilo que o completa.
Não há um limite para quem criou, por isso quanto mais se busca, mais passa a se buscar.
Descobrir quem é, e o que vem a ser Deus é simples e fácil de responder, aceitar é algo que precisa ser trabalhado. Para compreender o Criador é preciso observar e pensar. Quando passamos a observar e a pensar descobrimos o quão gostoso é se tornar um investigador à procura da Verdade e aos poucos percebemos que a deficiência não é externa e sim interior. O externo é somente a manifestação do que temos internamente, seja nos sentimentos, nos pensamentos e na razão.
O que dizer a respeito de quem criou todas as coisas? O que é o Criador? Quem Ele é? O que faz? E Para que faz? É mais fácil compreende-lo do inicio para o fim ou do fim para o inicio?
O Criador é Pura Energia Doadora que entra em ação com o objetivo de criar, é Aquele que está presente em tudo, existe no agora no antes e para todo sempre existirá!
A Verdade precede o relativo, Nenhum ser do mais elevado nível, é capaz de mensurar o quão grande é o Criador, já que o mesmo sempre existiu e é completamente o Tudo que se revela através de sua criação. O medível e o inimedível.
Deus é semelhante a um corpo que só é um corpo, porque é formado por varias partes, mas para que seja um corpo completo é preciso que todas as partes estejam unidas, de forma que, só é possível que ele seja revelado se houver algo que mostre o que ele é, se não, seria o tudo sem diferenciação que se assim quisesse que fosse não precisaria de uma criação e nada existiria e ainda sim o nada seria tudo.
É ai que entra o Sentimento seguido da vontade do Pensamento do Todo que para se revelar necessitou procriar para expandir no caos absoluto do indiferente. Como um ato de vontade de querer ser revelado.
          O Indiferençável
Sinto, Desejo, Penso e Faço.

O Indiferenciável
É o espaço vazio, onde não há a criação, é imensurável e poderoso. É o útero da Criação.
O Sentimento
Eu Sou. Sou o que Sou porque Penso. Se Penso é porque Sinto se Sinto é porque Penso.
O Desejo
Sou o que Sou porque Sinto e Penso. Penso e Sinto, Desejo. Só Desejo porque Sinto e Penso porque Sou. Meu desejo é que meus pensamentos estejam de acordo com meus sentimentos, para que meus pensamentos torne o que Sou no que Sou porque o que Sou não tem diferenciação.
O Pensamento
Sou o que Sou, e o que determina o que sou são os meus pensamentos, nascido do desejo, gerado do sentimento.
O Faço
Sou o que Sou, Sinto, Desejo e Penso. Então Faço para que meu Desejo satisfaça as vontades de meus pensamentos em tornar o que Sou revelado no EU SOU, tudo porque Pensei em ser diferençável, Senti satisfação com meus pensamentos e Desejei que minha vontade fosse satisfeita conforme pensei para que o que sou apenas pudesse ser o Sou revelado na vasta imensidão do inefável imedivel comprimento de meu corpo.
                                                         ***
Para que a própria inexistência se manifestasse de sua indiferenciação foi necessária à criação onde o Nada é transformado em Tudo de diferentes formas, assim cada vez que nasce a criação o Criador é revelado para que ele próprio sinta satisfeito de realizar o desejo de seu pensamento e revelar o quão grande ocupa o espaço indiferenciável.
Objetivo da Criação é revelar o Criador, deixando-lhe impressões únicas de seu autor, ou melhor, de quem Ele é através de cada coisa criada.
O Criador em nosso mundo físico é determinado pelo Universo Infinito revelado através do tempo e do espaço visto do plano objetivo de nossas faculdades físicas e mentais.
Das dimensões físicas em que fica meu mundo físico...
O Criador é o céu, o sol, a lua, o mar, a terra, as plantas, os animais, os minerais, o homem, a vida e tudo nela que possa existir de concreto animado ou inanimado, que posso: ver, ouvir e sentir, que sei existir. Que não posso ver, mas posso sentir; ou que não vejo que não sinto, mas sei existir, e tudo simplesmente reflete a imagem do Criador que junto é UM.
Ao olhar para o Tudo existente ao nosso redor estamos vendo o Criador, só que dividimos exatamente tudo, enxergamos as diferenciações e por isso não temos exatidão da compreensão do que é o Criador, seja por limitação, juízo, dogma, crença ou pura ignorância. O Pensamento do homem é moldado por condições humanas determinando quem é e o que é o criador de determinadas coisas em determinadas situações, somente quando passa a condição de investigador é que se permite a compreensão.
O que não se deve esquecer é que antes de ser um humano aquele que habita num corpo é muito mais do que conceitos pré-determinados e isso é valido para tudo existente com vida e sem vida.
Muitos afirmam que o homem não é Deus, e afirmar isso seria blasfêmia, mas posso afirmar que o homem não só é Deus revelado na forma de ser humano, como contem todas as características de seu Criador que se revela através de tudo, significando que tudo é Deus quando partiu do Pensamento do Criador. Prova dessa veracidade é a Grande Historia de Jesus Cristo, contada nas Bíblias de muitas religiões. Não é o caminho que revela a verdade, mas a chave que é justamente o Mestre, que sendo Deus, encarnou homem com todas as suas limitações e não usou sua identidade Divina para mostrar que somos como ele, em fase de evolução, nem por isso deixamos de ser Deus.
Num corpo humano é como se eu dissesse que sou os meus pés, nem por isso, não sou meu corpo, mas seria impossível dizer que meus pés é o próprio corpo, meus pés fazem parte dele e ao vê-lo por inteiro junto com todas as outras partes vejo UM CORPO, completo, mesmo com os milhões de partes que o torna diferente ainda sim é apenas UM corpo.
Ou o corpo não é formado de todas as partes e só pode ser considerado um corpo completo se estiver unido a todas elas!
Quase impossível seria querer saber o infinito do comprimento e infinito da largura do Todo, mas da criação é possível, calculando o valor do que podemos provar como crido podemos dizer que esse é o tamanho do Criador revelado.
Somos feito do que é o Criador então somos criados (aquele que cria; aquele que serve) a sua imagem e semelhança. Somos parte dessa Força Criadora e somos à própria força criadora que expandi dando forma ao infinito através da multiplicação.
E sendo a semelhança do que é nosso Criador, não somos o Todo e sim parte do Todo. Não somos o Universo, mas somos parte dele.
O Criador é manifestado através da Criação, e a Criação a imagem de seu Criador, que se expande de dentro para fora em todo processo de criar, desde a menor partícula sem vida até a composição inteira de um universo que é formado por pequenas partículas que agrupadas formam as grandes matéria visíveis e o Criador também é exatamente o espaço vazio entre cada partícula antes de serem agrupadas.
A Criação é a ação do Criador que acontece devida a união de duas forças opostas que partem de um mesmo ponto, que é o Centro, onde se localiza o Sentimento, o Desejo e o Pensamento que formam a trindade superior do qual se revela Um de onde partiu a ação do faço que da inicio ao processo de criação.
Um casal quer ter um filho, nesse caso os futuros pais, se unem através do ato sexual em um e através das duas forças (masculino e feminino) se tornam três que é um, e esse novo ser é a própria manifestação do grande pensamento que é o desejo de seus pais, revelando a sua imagem e semelhança em seu filho que é dotado de pensamento próprio.
Por isso muito se diz que não há diferenças entre o Pai, o Filho e o Espirito ou o Pai, o Filho e a Mãe, porque o filho tem que ter as exatas características de seus pais para existir.
Se Deus é o pai quem é a mãe da Criação?
Somos gerados a partir de duas forças uma feminina e uma masculina, mas antes dessas forças serem duas era apenas uma, não havia diferença entre pai e mãe para gerar a criação. Existia apenas um grande e inimedível Ser sem diferenciação que continha um centro dotado de três características que ao iniciar o processo de criar se divide em dois opostos que ao se unirem geram os primeiros frutos da criação que novamente se divide em duas características que ao se unirem completa o circuito da criação de todas as coisas.
Direitos Reservados
O Guardião da Nova Era
Thais Candido

Minha Concepção de Deus (YHWH)

Minha concepção de Deus é uma energia que preenche o TODO (infinito) e carregada de inteligência (auto-gestão), e a partir dela é que se formam todas as coisas. Assim, Deus não teria nem começo nem fim. Ele simplesmente É. Estamos imersos em Deus e, de certa forma, SOMOS Deus, pois que essa energia não é excludente. Do mesmo modo que o nosso cabelo tem um certo padrão energético e um DNA, todos nós temos o "código Deus" impresso em nós. Podemos até mesmo senti-lo, quando nos sintonizamos com o divino. Todas as culturas do mundo, mesmo as mais remotas e isoladas, têm seu modelo de divindade. É algo inato ao ser humano. Espanta-me existir ateus. Aposto que eles têm seus motivos para fechar os olhos ao mundo, e não perceber que isso tudo existe a bilhões de anos e NÃO foi ele que fez.
O mundo me intriga e não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro
(Voltaire)
Tudo que existe tem uma causa.
O efeito nunca é superior à causa.
Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente.
(Allan Kardec)
Teria sido por puro acaso que os elementos existentes no universo tomaram certo impulso e direção, para dar início à formação de tudo? De onde teriam vindo, porém, os elementos iniciais para o acaso lhes dar algum impulso e direção, depois? E como poderia o acaso (que, pela própria definição, não é inteligente) produzir um efeito inteligente como o Universo demonstra ser, em toda a sua organização?
O acaso é, talvez, o pseudônimo de Deus, quando não deseja assinar
(Theophile Gautier)
O "padrão energético" de Deus é que dita as regras do jogo. Ou seja, como o universo funciona. Existem regras, mas nós não as conhecemos todas. Estamos engatinhando na física da matéria, que é densa. Que dirá da física dos outros níveis energéticos mais sublimados?
Eu não posso acreditar que Deus tenha escolhido jogar dados com o universo. A coisa mais incompreensível do universo é que ele seja compreensível
(Albert Einstein)
Podemos vislumbrar como a coisa funciona estudando a natureza, que possui vários elos aparentemente frágeis, mas que, se não forem quebrados pela interferência do homem, podem durar milênios. O ser humano é que destoa. Não entrou no compasso da natureza, e a muito custo consegue manter uma sociedade. Como foi dito no filme Matrix: nosso padrão de comportamento se assemelha ao dos vírus.
Yeshu'a veio dar a dica de como as coisas funcionam: Amai ao próximo como a ti mesmo. Nesta frase estão contidas todas as Leis e a sabedoria. Isso é uma corroboração da Lei do Karma, que nos diz que o que você faz tem retorno. Seja bom ou ruim. Em toda ação está inclusa uma reação. A diferença com o Karma é que nem sempre o retorno é imediato.
Milagres de Deus simplesmente não existem, pois que seria admitir a incompetência Divina. Do mesmo modo que um programa (como o Windows) precisa de um pacote de correções ou de atualização para fazer coisas "extras", Deus precisa fazer remendos no seu "programa"? As coisas que não podemos explicar, e que muitos chamam de milagres, nada mais são do que coisas que não podemos explicar. Reconheça sua ignorância, criatura! Não se pode querer correr antes mesmo de aprender a andar!
Os milagres não acontecem em contradição com a natureza, mas só em contradição com o que sabemos da natureza
(Provérbio Chinês)
Reconhecer o que se sabe e reconhecer o que não se sabe, é digno daquele que sabe
(Confúcio)
Tudo o que sei é que nada sei
(Sócrates)
Essa idéia de Deus não diminuiu o respeito que tenho por Ele. Ao contrário: quanto mais me aprofundo nas nuances da interação das energias, mais aumenta meu espanto e admiração com o Criador/ Estruturador. Isso me lembra Napoleão, que ao chegar ao Egito deslumbrou-se com a imponência da arquitetura singular e exclamou: Do alto destas pirâmides 4.000 anos me contemplam!.
Eu humildemente parafraseio: Ao olhar para o infinito, o infinito me contempla, e percebo o quanto sou pequeno, fazendo parte do todo.

domingo, 12 de junho de 2016

ALEMANHA TORNA GRATUITA TODAS AS UNIVERSIDADES DO PAÍS

Isso aí: toda as faculdades públicas dentro de território alemão são agora de graça. Não tem tuition fee.
Lembrando sempre que:
– ainda existem universidades particulares na Alemanha. Ou seja, nem todas as universidades serão gratuitas.
– alunos sempre pagam taxas de administração, que podem variar de 150 a 300 euros por semestre. Em todas as universidades.
Políticos alemães dizem que é injusto cobrar os jovens pela sua formação, afinal eles estão no começo da vida! E eles fazem isso para alfinetar Inglaterra e Estados Unidos, já que esses dois países criticam os alemães, mas cobram caríssimo por suas universidades.
Há menos de um ano que o “vizinho”, governo Britânico percebeu que a escalada da taxas escolares não chegaram a nada além de endividar os estudantes, a Alemanha já tinha decidido abolir as taxas de estudo de uma vez por todas, para todas as suas universidades. (Fonte)
Lembrando que eles só estão seguindo os bons: A Noruega, a Suécia, e a Finlândia já são assim há anos!
O Estado de Niedersachsen, ou em inglês, Lower Saxony, foi o último dos estados alemães a acabar com as taxas. Isso significa que todas as universidade públicas alemãs são de graça. Para alemães E PARA ESTRANGEIROS!
Dorothee Stapelfeldt, Senadora pela Ciência em Hamburgo, contou ao jornal Times sobre a decisão. Ela disse que: Essas taxas desencorajam as pessoas que não vem de famílias tradicionalmente acadêmicas. É uma tarefa fundamental dos políticos fornecer a oportunidade para jovens homens e mulheres a estudar em universidade de alta qualidade sem taxas.

Já era barato, a maioria das universidades cobrava  €1,000 por ano (R$ 3.000, ou £845) – mas isso para cidadãos alemães apenas. Mesmo assim, eles declararam que: “Existe uma tradição de universidades gratuitas na Alemanha, e isso é difícil de mudar”, quem disso isso foi o Dr Holger Fischer, vice presidente da  Hamburg University, pois houve uma época em que queriam cobrar muito, mas voltaram atrás.  Veja aqui na íntegra.
Enquanto isso nas universidades mais caras do mundo, por exemplo na Inglaterra, os preços para ingressar na Universidade subiram quase 8% em 2015, com estudantes tendo que pagar contas de até £54,000 (mais de $200.000,00 reais!!!) por apenas TRÊS anos de graduação! Sobre os Estados Unidos não precisamos nem comentar, afinal o termo “student debt” é um termo conhecido dos jovens americanos, ou de seus pais. Muitos passam a vida toda pagando os estudos, e se sentem “presos” a empregos que não gostam, para poder pagar os estudos que são muito caros.
Ponto para os brasileiros: Enquanto no Brasil o único critério de seleção de quase todas as universidades é a nota do vestibular, nos Estados Unidos, por exemplo, o candidato precisa passar em sua maioria das vezes por cinco etapas. E essa regra vale para todos, inclusive para candidatos estrangeiros. Nós ganhamos essa!
Aí você me diz: Qual a diferença? No Brasil também tem universidade de graça!
E eu digo: Espera aí meu amigo, você já foi estudar por lá? No Brasil temos Universidades ótimas reconhecidas mundialmente, mas para entrar nelas precisamos ser muito dedicados, ou fazer como 90% do pessoal e pagar cursinho! Na Alemanha não tem cursinho. Isso não quer dizer que seja fácil de entrar.
Ponto para os alemães: “Com educação básica em altíssimo nível, não fica difícil ter ensino superior de qualidade. Os alemães têm cinco universidadesentre as cem melhores do mundo de acordo com o último ranking universitário THE (Times Higher Education). Já o Brasil não tem representante nem entre as 200 melhores da lista (a USP, melhor do Brasil, está em 226º lugar no mundo)”.(Fonte)
“Das universidades e institutos de pesquisa da Alemanha saíram 103 prêmios Nobel, titulação máxima alcançada por um cientista. Nesse placar, estamos 103 x zero. A Argentina, nossa arqui-inimiga no futebol, que não tem um ensino superior lá tão consolidado, tem 4 prêmios Nobel”. (Fonte)
É lógico que entrar na Universidade não é fácil. É óbvio que o processo é difícil. Assim como no Brasil, ser universitário é um desejo de muita gente. Eu já estudei na Alemanha, e pra ser honesta, passei raspando. Quase não entrei. Porque não tive uma educação básica de alemão.
Ponto para os alemães: Na educação básica, a Alemanha está rankeada relativamente bem, ainda mais em matemática e ciências. De acordo com a última pesquisa da OCDE/PISA (2012) de padrões educacionais entre jovens de 15 anos, a Alemanha está em 12º lugar em matemática, nono na ciência e 20º na literatura, se comparada com 65 países e economias. Notavelmente, mais de metade de todos os estudantes na Alemanha ingressa no ensino superior. (Fonte)
Porém no Brasil a questão é um pouco mais profunda. Aqui é raro você ver uma pessoa muito pobre entrar numa universidade sendo muitas vezes “notícia bombástica” quando isso acontece. Falo isso por experiência própria, afinal, eu sempre tive condições de estudar, mas tenho vários amigos que comeram o pão que o diabo amassou para estarem na USP, onde estudamos.
A gente gostando ou não dessa informação, é fato que para entrar nas melhores universidades do Brasil você precisa investir muito dinheiro. Isso foi revelado por pesquisa, não sou eu que estou falando da minha cabeça. Em 2010, 77% dos alunos que ingressaram na Universidade de São Paulo eram brancos, 10% pardos, 10% asiáticos e apenas 2% eram pretos. Porque isso importa? Em todos os cursos, com exceção de geografia, têm mais asiáticos do que negros no campus da USP-SP. Os asiáticos correspondem a 1% da população de São Paulo, os negros são 34%, e na USP a quantidade de negros, pardos e pretos, se equivale a de asiáticos. Vê a des-proporção?
“Onde estão os negros na USP?” publicado no blog “Desigualdades Espaciais“, é um conjunto de mapas que apresenta a distribuição racial na instituição. Feito pelo estudante de geografia Hugo Nicolau, o estudo constatou que o número de negros na Universidade de São Paulo é ainda muito desproporcional em relação ao número de negros na sociedade em geral.
O mesmo estudo viu que o número de negros que também são pobres é muito mais alto do que a maioria dos brasileiros pensa. (Confira as fontes nos links)
No Brasil, por causa da alta concorrência das universidades públicas e da baixa qualidade das escolas públicas de ensino básico e fundamental,aqueles em situação econômica mais vulnerável têm pouca chance de conseguir uma vaga para estudar em uma universidade financiada pelo contribuinte. (Confira as fontes). No Brasil, a classe alta corresponde a 24,8% da população. Mas, nas universidades públicas, a classe alta ocupa 45% das vagas. Do outro lado dessa equação, as pessoas que estão hoje na classe baixa são 23% da população brasileira, mas apenas 8% da população universitária.
Porque isso acontece? Pensemos juntos amigos! Qual seria a diferença entre o Brasil e a Alemanha? Seria talvez uma maior Igualdade de oportunidades?
Brasil: “Do total de estudantes que prestam vestibular para as principais universidades públicas do país a situação se inverte: na Unicamp, por exemplo, aproximadamente 70% são egressos de escolas privadas e 30% de instituições públicas”. (Revista Ensino Superior). E quem não tem dinheiro para pagar, como faz?
“Essa inversão ocorre porque a grande massa de estudantes que concluem o ensino médio em escolas públicas não considera o ingresso em universidades públicas, pois sabe que tem pouca ou nenhuma chance de entrar nessas instituições”, afirmou Knobel, que integra a Coordenação Adjunta de Colaborações em Pesquisa da Fapesp”. (Revista Ensino Superior)
Já percebeu também a diferença?
Ponto para os alemães: Lá existe um maior investimento em educação básica, não sou eu que estou falando, é o sistema deles: Crianças com idade entre 3-6, podem ir para o jardim de infância. Depois disso, a escola é obrigatória por nove ou dez anos. A partir das séries 1° a 4°, crianças frequentam a escola primária (Grundschule), onde as disciplinas ensinadas são as mesmas para todos, e uma das melhores do mundo em conteúdos. Em seguida, após a 4ª série, eles são separados de acordo com suacapacidade acadêmica e os desejos de suas famílias, para cursar um dos três diferentes tipos de escolas:Hauptschule, Realschule ou Gymnasium. Professores  de Grundschule recomendam os seus estudantes para uma das três escolas com base em coisas como desempenho acadêmico, auto-confiança e capacidade de trabalhar de forma independente. No entanto, na maioria dos estados, os pais têm a palavra final sobre qual escola o seu filho frequente após a quarta série. Confira aqui. E aqui.
Ponto para os alemães: Lá tem mais Incentivo à inovaçãoinfraestrutura de primeira e educação de qualidade, o que faz com que a Alemanha apareça sempre perto do topo nos rankings de competitividade mundiais. Não sou eu que estou falando: na lista da escola IMD com a Fundação Dom Cabral, por exemplo, o país aparece em 6º lugar, enquanto o Brasil fica na 54ª posição. (fonte)

Ponto para os alemães: Lá existe maior qualidade das aulas, oportunidades de estágios internacionais, índice de inovação, publicações, e reconhecimento. Vai dar uma olhada nisso e compara. Google é seu melhor amigo. Com o nível que eles tem, uma taxinha administrativa não é nada. O defeito maior da educação deles é que as escolhas de entrada no Hauptschule, Realschule ou Gymnasium são feitas muito cedo, e às vezes nem os pais nem os alunos sabem o que querem.
Eles tem universidade praticamente gratuita com estrutura, está na hora de pensarmos porquê! E PROFUNDAMENTE! Argumentos rasos não constroem país.
Atualização de 2016: E no Brasil as Universidades Públicas estão no caminho de se tornarem pagas, afinal, se a pós-graduação pode ser paga, porque não a graduação? Se isso acontecer ficaremos decepcionados.
Mas para manter o princípio da imparcialidade: Vejamos aonde isso vai dar. Será que vai ser 7×1 de novo?

sábado, 11 de junho de 2016

Jesus Foi Elevado Aos Céus sem passar pela Cruz.


É um triste fato da história, que são muitos os que não seguem o caminho reto, para qual Jesus conclamou as pessoas, ele foi seguido pôr poucos discípulos, que foram inspirados pôr Deus, para o apoiarem. E não é só isso, mas também, os não crentes conspiraram ,como o fizeram com Profeta Muhammad, seis séculos mais tarde, para matar Jesus, porém deus tinha um plano melhor para ele e seus seguidores, como o Livro Sagrado nos conta nos versículos seguintes.
Deus o Altíssimo diz no Livro Sagrado:
 ''E quando Jesus lhes sentiu a incredulidade, disse: Quem seram os meus colaboradores na causa de Deus?
Os discípulos disseram: Nós seremos os colaboradores, porque cremos em Deus; e testemunhamos que somos salvos.
Ó Senhor nosso, cremos no que tens revelado e seguimos o Mensageiro; inscreve-nos, pois, entre os testemunhadores.
Porém, os judeus conspiraram contra Jesus; e Deus, pôr sua parte planejou, porque é o melhor dos planejadores.
E quando Deus disse: Ó Jesus, pôr certo que porei termo à tua estada na terra; ascender-te-ei até Mim e salvar-te-ei dos incrédulos, fazendo prevalecer sobre eles os teus prosélitos, até ao dia da Ressurreição.
Então, a Mim será o vosso retorno e julgarei as questões pelas quais divergis.
Quanto aos incrédulos, castigá-los-ei severamente, neste mundo e no outro, e jamais teram protetores.'' (3ª Surata Imram, versículos 52 ao 56)
Como os versículos acima indicam Jesus, foi elevado ao céu sem morrer, isto significa, que de acordo com o Livro Sagrado, ele não foi crucificado, o plano do inimigos de Jesus, era o de colocarem-no para morrer na cruz, porém, Deus salvo-o e alguma outra pessoa foi crucificada, essa trama e a falsa acusação a Maria, são consideradas pelo Livro Sagrado, como sendo alguns dos pecados dos judeus, tudo isto está claro na seguinte citação.
Deus o Altíssimo diz no Livro Sagrado:
'E pôr blasfemarem e dizerem graves calúnias acerca de Maria.
E pôr dizerem: Matamos um Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, se não que isso lhes foi simulado. E aqueles que descordam, quanto a isso, estão na dúvida porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão somente em conjecturas; porém, o fato é que não o mataram.
Outros sim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo.
Nenhum dos adeptos do Livro deixara de acreditar nele (Jesus), antes da sua morte, e, o Dia da Ressurreição, testemunhara contra eles.'' (4ª Surata An Nisá, versículos 156 ao 159)
Quem foi a pessoa que foi crucificada em vez de Jesus?
O Livro Sagrado não desenvolve esse ponto e nem fornece qualquer resposta a essa pergunta, os interpretes do Livro Sagrado sugeriram uns poucos nomes. Todavia, todos eles são frutos de suposições pessoais não sustentadas pelo Livro Sagrado ou pelos dizeres do Profeta Muhammad. O final da vida de Jesus, na terra, está tão envolto em mistérios quanto a sua natividade, e ainda coma de fato, está também o período da maior parte da sua vida particular, com exceção dos três principais anos da seu sacerdócio.
Não será nada proveitoso discutir sobre as muitas dúvidas e conjecturas, existentes entre as primitivas seitas cristãs, e entre os teólogos muçulmanos.
As igrejas cristãs ortodoxas tem como ponto cardeal da sua doutrina que a vida de Jesus, chegou ao seu término na cruz, que ele morreu e foi sepultado, que no terceiro dia ressuscitou corporeamente, com seus ferimentos curados, caminhou e conversou, e comeu com seus discípulos e que depois foi levado, fisicamente, para o céu.
Esta explicação é necessária para a doutrina teológica do sacrifício e da expiação vicária dos pecados, mas é rejeitada pelo Islam. Contudo, algumas das primeiríssimas seitas cristãs não acreditavam que Jesus, tivesse sido morto na cruz. Os basilídios acreditavam que um outro indivíduo lhes serviu de substituto.
O Evangelho de Barnabé sustenta a teoria da substituição na cruz, o ensinamento Alcorânico diz Jesus, não foi crucificado, nem morto pelos judeus não obstante existissem certas circunstâncias aparentes, que produziram a ilusão nas mentes de alguns de seus inimigos; que as disposições, as dúvidas e conjecturas sobre tais assuntos são vãs ; e que ele foi elevado até Deus.
Isto quer dizer que Jesus, voltara antes do Dia do Juízo Final, novamente, a Segunda vinda não está claramente mencionada no Livro Sagrado, no entanto, os exegetas do Livro Sagrado entenderam o ultimo versículo da citação acima:
''Nenhum dos adeptos do Livro deixara de acreditar nele (Jesus), antes da sua morte, e, o Dia da Ressurreição, testemunhara contra eles.''
Como significando que Jesus, e que todos os cristãos e judeus crerão nele antes dele morrer.

Essa forma de entender é sustentada pelos dizeres autênticos do Profeta Muhammad.

domingo, 5 de junho de 2016

Contradições Existentes no Velho e Novo Testamento III

Contradições Existentes no Velho e Novo Testamento III
 1 Carta aos Coríntios 15:1-3:

 "Irmãos, lembro a vocês o Evangelho que lhes anunciei, que vocês receberam e no qual permanecem firmes. É pelo Evangelho que vocês serão salvos, com tanto que o guardem do modo como eu lhes anunciei; do contrário, vocês terão acreditado em vão. Por primeiro eu lhes transmiti aquilo que eu mesmo recebi, isto é: Cristo morreu por nossos pecados, conforme as Escrituras."

 Carta aos Hebreus.9:22:
 
 "E, segundo a Lei quase todas as coisas são purificadas com sangue; e, sem derramamento de sangue não existe perdão."
 
 Carta aos Gálatas.1:3-4:
 
 "Que a graça e a paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês Cristo entregou-se pelos nossos pecados para nos arrancar deste mundo mau segundo a vontade de nosso Deus e Pai."
 
 Carta aos Gálatas.2:16-17,21:
 
 "Sabemos, entretanto, que o homem não se torna justo pelas obras da Lei, mas somente pela fé em Jesus Cristo. Nós também acreditamos em Jesus Cristo, afim de nos tornarmos justos pela fé em Cristo e não pela observância da Lei, pois com a observância da Lei ninguém se tornará justo. Nós procuramos tornar-nos justos em Cristo; mas também somos pecadores como os outros. Então, será que Cristo estaria a serviço do pecado? Claro que não! ... Portanto, não torno inútil a graça de Deus, porque, se a justiça venha através da Lei, então Cristo morreu em vão."
 
 Gálatas.3:13:
 
 "Cristo nos resgatou da maldição da Lei, tornando-se ele próprio maldição por nós, como diz a Escritura: Maldito seja todo aquele que for suspenso no madeiro."
 
 Quando Barnabé e Paulo voltaram para Antioquia, Paulo levou vantagem da decisão do Concílio de Jerusalém e declarou que a Lei da Torá tinha sido totalmente ab-rogada. Podemos confrontar isso com o que foi dito por Jesus.
 
 Mateus.19:16-17:
 
 "Um jovem se aproximou, e disse a Jesus: Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna? Jesus respondeu: por que você me pergunta sobre o que é bom? Um só é o bom. Se você quer entrar para a vida, guarde os mandamentos."
 
 No entanto, Paulo sustentava que a salvação só poderia ser obtida através da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Paulo disse
 
 1 Coríntios 15:14:
 
 " E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia e também é vazia a fé que vocês têm."
 
 Paulo amarrou a Lei do Tora e os mandamentos com a cruz. Contra os ensinamentos de Jesus.
 
 Carta aos Colossenses. 2:14:
 
 "Anulou o título de dívida que havia contra nós, deixando de lado as exigências legais; fez o título desaparecer, pregando-o na cruz."
 
 Ele também disse:
 
 1 Coríntios. 6:12:
 
 "Posso fazer tudo o que quero. Sim, mas nem tudo me convém. Posso fazer tudo o que eu quero, mas não deixarei que nada me escravize."
 
 Ele também disse;
 
 Carta aos Romanos. 3:7-8:
 
 "Mas se através da minha mentira resplandece mais a verdade de Deus para a sua glória, então por que sou julgado como pecador? Por que não haveríamos de fazer o mal, para que venha o bem? Aliás, alguns caluniadores afirmam que nós ensinamos isso. Essas pessoas merecem condenação."
 
 Paulo não somente rejeitou a ambos, Moisés e Jesus, mas afirmou que ele era a Lei para ele próprio.
 
 Paulo importou a filosofia Romana, Grega e Platônica dos pagãos para os ensinamentos originais de Jesus. Então Barnabé e Pedro se opuseram a Paulo.
 
 Paulo não somente desobedeceu os maiores discípulos, como também quis que suas teorias revolucionárias prevalecessem, os culpou e brigou contra eles como pode ser visto a seguir:
 
 Carta aos Gálatas. 2:11-13:
 
 "Quando Pedro foi a Antioquia, eu o enfrentei em público, porque ele estava claramente errado. De fato, antes de chegarem algumas pessoas da parte de Tiago, ele comia com os pagãos; mas, depois que chegaram, Pedro começou a evitar os pagãos e já não se misturava com eles, pois tinha medo dos circuncidados. Os outros judeus também começaram a fingir com ele, de modo que até Barnabé se deixou levar pela hipocrisia dele."
 
 Esta passagem esclarece-nos algo sobre a disputa entre Paulo, Pedro e Barnabé. Depois desse incidente em Antioquia, Barnabé antipatizou-se com Paulo, separando-se permanentemente dele. Podemos observar que depois desse ponto da separação, Paulo e seu estudante Lucas dificilmente mencionaram Barnabé na Bíblia.
 
 Atos dos Apóstolos. 15:39:
 
 " Houve desacordo entre eles, a tal ponto que tiveram que separar-se um do outro. Barnabé levou Marcos consigo e embarcou para Chipre."
 
 Quando Paulo veio a Jerusalém, Tiago e todos os anciãos tentaram convencê-lo a voltar à fé verdadeira e preservar a Lei de Moisés, dizendo:
 
 Atos. 21:25:
 
 "Quanto aos pagãos que abraçaram a fé, já escrevemos a eles sobre nossas decisões: abster-se de carnes imoladas aos ídolos, de carnes sufocadas e de uniões ilegítimas."
 
 Eles queriam dizer que eles não ab-rogaram a circuncisão e aderência à Lei, o que estava sendo pregado por Paulo.
 
 Ver também a citação abaixo, na qual foi pedido a Paulo que conservasse a Lei. Eles o aconselharam a se purificar, porque se opondo a Lei de Moisés ele tinha saído da congregação dos fiéis. Eles disseram:
 
 Atos. 21:20-21 e 24:
 
 "Ouvindo Paulo, eles glorificavam a Deus. Mas a seguir lhe disseram: Como você vê, irmão, há milhares de judeus que abraçaram a fé, e todos são fiéis observantes da Lei. Eles estão a par das coisas que dizem a seu respeito, isto é, que você anda ensinando a todos os judeus que vivem no meio dos pagãos para abandonarem Moisés e dizendo-lhes para não circuncidarem seus filhos e não continuarem a seguir as tradições...Leve-os com você, purifique-se com eles, pague as despesas para que possam mandar raspar a cabeça. Assim, todos saberão que os boatos a seu respeito não têm fundamento e que você também é fiel na observância da Lei."
 
 Paulo não estimava os discípulos de Jesus e não ouvia seus conselhos. Ao invés disso, ele alegou que não precisava da proteção dos discípulos. Paulo, um novo convertido, que não tinha sequer visto Jesus vivo, pareceu muito insolente quando disse:
 
 Gálatas. 2:6:
 
 "No que se refere àqueles mais notáveis pouco me importa o que eles eram então, porque Deus não faz diferença entre as pessoas. Esses mesmos notáveis nada mais me impuseram.
 
 Logo, Paulo continuou a pregar suas novas teorias, Os discípulos realmente acreditavam que Paulo era um sincero seguidor e o apoiaram como um verdadeiro crente. desde que ele não tomasse nenhum meio para distorcer os ensinamentos de Jesus.
 
 Como Paulo começou a introduzir a filosofia pagã no cristianismo, atacando seus conceitos básicos e iniciando a corrupção dos pensamentos de Jesus, todos os apóstolos se separaram dele completamente.
 
 O evangelho de Paulo não é o evangelho de Jesus e de seus discípulos
 
 Os verdadeiros discípulos de Jesus, Pedro, Barnabé, João, Tiago, André, Filipe e outros mais, tinham estado intimamente ligados a Jesus enquanto ele estava aqui na terra.
 
 Eles tinham tido a experiência direta e o conhecimento dos ensinamentos de Jesus. Logo, os discípulos eram, sem sombra de dúvidas, superiores a Paulo em todos os aspectos. Caso Paulo fosse um verdadeiro seguidor de Jesus, ele teria tentado aprender o verdadeiro evangelho revelado por Jesus a seus discípulos, que eram os maiores sábios do Cristianismo naquele tempo.
 
 Ao invés de ele ir até aos discípulos em Jerusalém, após a sua "transformação espiritual", foi para a Arábia.
 
 Carta aos Gálatas. 1:17-18:
 
 "Nem subi a Jerusalém para me encontrar com aqueles que eram apóstolos antes de mim. Pelo contrário, fui para a Arábia, e depois voltei para Damasco. Três anos mais tarde, fui a Jerusalém para conhecer Pedro, e fiquei com ele quinze dias."
 
 Para ficar num local tranqüilo para formar um plano ou avaliar cuidadosamente as implicações da sua nova doutrina. Ele, após três anos, voltou para Jerusalém para visitar Pedro e Tiago.
 
 Paulo ao invés de tentar aprender o evangelho de Jesus dos seus discípulos os culpou e responsabilizou-os por não ma
 
 nterem-se fiéis as "suas convicções" Paulo disse:
 Gálatas. 2:14:
 
 "Quando vi que eles não estavam agindo direito, conforme a verdade do Evangelho, eu disse a Pedro, na frente de todos: Você é judeu, mas está vivendo como os pagãos e não como os judeus. Como pode, então, obrigar os pagãos a viverem como judeus?"
 
 Paulo reivindicou que ele teria recebido o seu evangelho numa revelação direta do seu Deus Jesus.
 
 
 Gálatas. 1:11-12:
 
 "Irmãos, eu declaro a vocês; o Evangelho por mim anunciado não é invenção humana. E, além disso, não o recebi nem aprendi através de um homem, mas por revelação de Jesus Cristo."
 
 
 Paulo também alegou:
 
 Gálatas. 2:7:
 
 "Pelo contrário, viram que a mim fora confiada a evangelização dos não circuncidados, assim como a Pedro fora confiada a evangelização dos circuncidados."
 
 Devido a um sério conflito entre Paulo e os verdadeiros discípulos de Jesus, um grande grupo de cristãos, como por exemplo os Gálatas, se separaram de Paulo.
 
 Logo, Paulo escreveu-lhes uma carta, onde ele amaldiçoa os discípulos que pregavam o verdadeiro evangelho a eles e lhes pediu que se mantivessem fiéis às suas convicções, através do seu evangelho.
 
 Gálatas. 1:6-9:
 
 "Estou admirado de vocês estarem abandonando tão depressa aquele que os chamou por meio da graça de Cristo, para aceitarem outro Evangelho. Na realidade, porém, não existe outro Evangelho. Há somente pessoas que estão semeando confusão entre vocês, e querem deturpar o Evangelho de Cristo. Maldito aquele que anunciar a vocês um evangelho diferente daquele que anunciamos, ainda que sejamos nós mesmos ou algum anjo do céu. Já dissemos antes e agora repetimos: Maldito seja quem anunciar um evangelho diferente daquele que vocês receberam."
 
 Em outra carta a Timóte, Paulo escreve:
 
 2 Timóteo. 2:8:
 
 "Lembre-se de que Jesus Cristo, descendente de Davi, ressuscitou dos mortos. Esse é o meu Evangelho."
 
 E em 2 Coríntios. 11:4:
 
 "De fato, se chega alguém e prega a vocês um Jesus diferente daquele que lhes pregamos, ou se vocês acolhem um espírito diferente daquele que receberam, ou um evangelho diverso daquele que vocês abraçaram, vocês o suportam de bom grado."
 
 Dos 27 livros do Novo Testamento, 14 são de autoria de Paulo. Paulo não precisou de inspiração para escrever as palavras de Deus.
 
 1 Coríntios. 7:12 e 25:
 
 "Aos outros, sou eu que digo, não o Senhor: Se algum irmão tem esposa que não é cristã, e ela concorda em viverem juntos, não se divorcie dela... Quanto às pessoas virgens, não tenho nenhum preceito do Senhor. Porém, como homem que pela misericórdia do senhor é digno de confiança, dou apenas um conselho:"
 
 Como ele alegou serem essas Epístolas palavras de Deus, se Jesus não escreveu uma só palavra? Michael H. Hart, um americano cristão, autor do livro "Os 100- O Ranking Das Mais Influentes Pessoas Na História.", chamou Paulo de o real fundador do Cristianismo dos nossos dias atuais.
 
 
 O Grupo de Paulo Estava Separado do Grupo de Jesus e de Seus Discípulos.
 
 Pedro era o mais fiel e amado por Jesus, tanto que ele queria construir a sua igreja sobre a pedra (Pedro). Ver em
 
 Mateus 16:18-19:
 
 "Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu, e o que você ligar na terra será ligado no céu, e o que você desligar da terra será desligado no céu."
 
 Pedro foi reconhecido na primeira igreja cristã como o líder dos discípulos de Jesus. Ele foi considerado como o mais importante discípulo. Depois do conflito de Antioquia, Pedro, assim como Barnabé, se separou de Paulo.
 
 Desde este período avançado, Pedro se tornou tão sem importância em relação ao grupo de Paulo, que Lucas, o mais próximo seguidor de Paulo, repentinamente (após o décimo quinto capítulo do livro Atos dos Apóstolos) parou de mencionar Pedro.
 
 João e Tiago estavam também do mesmo modo separados de Paulo e, a partir deste ponto do conflito, eles nunca mais foram mencionados por Lucas em Atos.
 
 
 Briga entre duas comunidades rivais:
 
 A)- Então Pedro, com os discípulos e os verdadeiros seguidores de Jesus, formaram um grupo separado para salvar os verdadeiros ensinamentos de Jesus da falsa e distorcidos ensinamentos de Paulo, e para pregar a doutrina correta de Jesus.
 
 Um grupo na igreja dos Coríntios era especialmente devotado a Pedro. Paulo, para obter apoio dos Coríntios escreveu uma carta para eles.
 
 1 Coríntios.1:11-13:
 
 "Meus irmãos, alguns da casa de Cloé me informaram que entre vocês existem brigas. Eu me explico. É que uns dizem: Eu sou de Paulo! E outros: Eu sou de Apolo! E outros mais: Eu sou de Pedro! Outros ainda! Eu sou de Cristo! Será que Cristo está dividido? Será que Paulo foi crucificado em favor de vocês? Ou será que vocês foram batizados em nome de Paulo?"
 
 A afirmação de Paulo, acima, clareia para nós os grupos de Paulo e Pedro. Paulo, em outra carta aos Coríntios, tentou provar que seu apostolado era tão genuíno como o apostolado de Pedro, Tiago, João e outros.
 
 1 Coríntios.9:1-6:
 
 "Por acaso não sou livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus nosso Senhor? E vocês não são obra minha no Senhor? Ainda que para outros eu não seja apóstolo, ao menos para vocês eu sou; porque o selo do meu apostolado no Senhor são vocês. Essa é a minha resposta para aqueles que me acusam. Será que não temos direito de comer e beber? Ou não temos direito de levar conosco nas viagens uma mulher cristã, como fazem os outros apóstolos e os irmãos do Senhor, e Pedro? Ou somente eu e Barnabé não temos o direito de ser dispensados de trabalhar?"
 
 B)- Paulo está receoso da servidão do grupo dos discípulos. Paulo disse:
 
 Gálatas.2:2-4:
 
 "Fui lá seguindo uma revelação. Expus a eles o Evangelho que anuncio aos pagãos, mas o expus reservadamente às pessoas mais notáveis, para não me arriscar a correr ou ter corrido em vão. Nem Tito, meu companheiro, que é grego, foi obrigado a circuncidar-se. Nem mesmo por causa dos falsos irmãos, os intrusos que se infiltraram para espionar a liberdade que temos em Jesus Cristo, a fim de nos tornar escravos."
 
 
 O grupo dos discípulos de Jesus juntamente com Pedro consideravam Paulo um traidor, Eles o pegaram e tentaram matá-lo. Lucas escreveu:
 
 Atos dos Apóstolos. 21:27-28 e 30-31:
 
 "Os sete dias estavam chegando ao fim, quando os judeus da Ásia, percebendo que Paulo estava no Templo, amotinaram toda a multidão e o agarraram, gritando: Israelitas, socorro! Este é o homem que anda ensinando a todos e por toda a parte contra o nosso povo, contra a nossa Lei e contra este Lugar. Além disso, ele trouxe gregos para dentro do templo, profanando este santo Lugar.... A cidade toda ficou agitada e houve ajuntamento do povo. Apoderaram-se de Paulo e o arrastaram para fora do Templo, e imediatamente as portas foram fechadas. Já estavam prontos para matá-lo, quando chegou ao tribuno da corte esta notícia: Jerusalém inteira esta amotinada."
 
 Paulo pôs palavras na boca de Jesus para se proteger do ataque do grupo dos discípulos que estavam determinados a mata-lo. Paulo disse:
 
 Atos dos Apóstolos. 22:17-18:
 
 "Depois eu voltei a Jerusalém, e quando estava rezando no Templo, entrei em êxtase. Vi o Senhor que me dizia: Depressa, saia logo de Jerusalém, porque não aceitarão o testemunho que você dá a meu respeito."
 
 Atos. 23:12:
 
 "No dia seguinte, os judeus fizeram uma conspiração e se comprometeram, sob juramento, a não comer nem beber enquanto não matassem Paulo.
 
 Como o grupo de Paulo (Os cristãos Paulinos) triunfaram sobre o grupo dos discípulos (judeus-cristãos)?
 
 Os gentios estavam com medo de abraçar a fé cristã, porque eles consideravam "a circuncisão e a aderência à Lei de Moisés" um peso, mas, de acordo com os judeus-cristãos, a circuncisão e a aderência à Lei de Moisés eram compulsórias e pré-condição para os gentios abraçarem a fé cristã.
 
 Os gentios declararam que a circuncisão e a aderência à Lei não eram necessárias, Então a palavra "não circundados" foi usada pelos judeus para dizer que uma pessoa era impura.
 
 O resultado foi que os judeus-cristãos não gostavam de comer e misturar-se com os gentios, porque eles estavam proibidos pela sua Lei de comer com os gentios que não eram circuncidados e, consequentemente, eram impuras.
 
 Paulo transgrediu a Lei e ab-rogou a circuncisão e desta forma apoiou a opinião dos gentios a esse respeito, para assegurar que suas opiniões eram as mesmas que as deles. Ele fez este esforço, a fim de obter apoio dos gentios.
 
 Como resultado, os gentios de diferentes países, como Grécia, o Império Romano, etc. entraram precipitadamente no corpo da doutrina Paulina.... Por causa do compromisso de Paulo com a crença Romana, os cristãos Paulinos cresceram em número e força. Assim, a influência de Paulo entre os novos cristãos continuou a crescer.
 
 Os judeus-cristãos pela sua não aceitação da inovação Paulina no Cristianismo se separaram dos cristãos Paulinos. Logo, os judeus-cristãos ficaram sujeitos à ira da igreja Paulina pela não aderência aos dogmas Paulinos.
 
 Esforços sistemáticos foram feitos para os aniquilar e para destruir todos os traços da sua igreja, sua versão da Bíblia e todos os outros relatos escritos e valiosos documentos.
 
 No século IV, um acontecimento produziu mudança radical na história do Cristianismo. O imperador Constantino percebeu que,para manter a paz no seu reino entre duas doutrinas do Cristianismo dentro de uma mesma igreja, era necessário realizar uma conferência.
 
 
 Logo, em 325 A C., ele convocou uma conferência para todas as denominações do Cristianismo em Nicéia. Ário, seguidor de Barnabé, representando o Judeu-Cristianismo e Atanásio, o seguidor de Paulo, representando a igreja Paulina, compareceram à mesma.
 
 A conferência teve muitas sessões prolongadas, visto que o imperador Constantino, que não era cristão, tinha como único objetivo se beneficiar como governante.
 
 Ao invés de prestar atenção nas implicações das confrontações eclesiásticas, sem se preocupar com que era bom para os cristãos e que para manter a paz no seu império o apoio e a cooperação da igreja Paulina, a mais forte das duas principais denominações, era necessário.
 
 Consequentemente, ele apoiou Atanásio, um sacerdote de Alexandria, líder do grupo Paulino.
 
 Neste concílio, a doutrina da trindade, uma inovação formulada por Atanásio 325 anos após a ascensão de Jesus, foi pela primeira vez considerada como crença fundamental do Cristianismo. Como é evidente, o conceito da trindade, ao invés de vir de Jesus, foi uma inovação aceita por esta convenção.
 
 Ário e outros que protestaram contra esta inovação e recusaram-se a aceitá-la como uma doutrina verdadeira, foram mais tarde excomungados por Constantino. A igreja Paulina que foi aceita nesse encontro foi mais tarde conhecida como a crença Atanasiana.
 
 Desta forma, a doutrina Paulina se tornou a religião oficial do império Romano. Seguiram-se massacres de cristãos que não acreditavam na trindade.
 
 Tornou-se um pecado, sujeito à punição, possuir uma Bíblia não autorizada por esta igreja. Um decreto foi publicado para executar qualquer um que estivesse de posse de outro evangelho que não o aprovado pela igreja Paulina.
 
 Por Que Barnabé é tão sem importância no Cristianismo?
 
 Barnabé como um discípulo, tinha estado bem próximo de Jesus, que o ensinou diretamente a sua fé.
 
 Ele foi um bem sucedido pregador, com uma personalidade atraente. Isto fez dele um membro proeminente do pequeno grupo de discípulos reunidos em Jerusalém no círculo de Tiago após a ascensão de Jesus.
 
 Mais tarde, ele se tornou uma personalidade na liderança dos primeiros cristãos e devotou toda sua vida na pregação da doutrina de Jesus. Barnabé veio a saber da realidade sobre Paulo.
 
 Logo, ele advertiu as pessoas contra os distorcidos ensinamentos de Paulo no prefácio e na conclusão do seu evangelho. Ele pediu a eles para não serem enganados por Paulo.
 
 Logo, os pupilos de Paulo obviamente não mencionavam ele em seus livros. Não há nenhuma menção contemporânea das suas atividades subsequentes, exceto de algumas curtas referências de Paulo alguns poucos anos mais tardes em 1 Coríntios. 9:6:
 
 "Ou somente eu e Barnabé não temos o direito de ser dispensados de trabalhar."
 
 Barnabé desapareceu das páginas da história do Cristianismo tão logo que se separou de Paulo após o conflito com ele. Outros historiadores cristãos também ficaram totalmente silenciosos a cerca da última parte da vida de Barnabé.
 
 Como eu havia mencionado antes, qualquer material daquela época que está disponível hoje, foi escrito e controlado por Paulo e subseqüentemente por seus seguidores, que eram inimigos declarados de Barnabé.
 
 Logo, é bem possível que, juntamente com isto, outras emendas ou correções da igreja Paulina tenham erradicado nome de Barnabé da lista dos discípulos de Jesus.
 
 Mateus.10:1-4),(Lucas. 6:13-16) e (Atos.1:13), mas, apesar dos esforços da igreja cristã de apagar a vida, atividades e mensagem de Barnabé, ele permanece, pela graça de Deus, vivo através de seu evangelho, o qual é o único Evangelho sobrevivente, escrito por uma testemunha ocular que era um dos discípulos de Jesus.
 
 O Evangelho de Barnabé, o qual tinha sido aceito como um evangelho canônico até 325 dC. nas igrejas de Alexandria, foi, após o Concílio realizado nesse ano, listado como um dos livros a serem queimados.
 
 Cerca de 270 diferentes versões dos evangelhos foram queimados. Passando por diferentes mãos, o evangelho de Barnabé, na sua forma que nos parece ser a forma original por estar na sua totalidade em acordo com o que nos relata o Alcorão, de algum modo chegou à biblioteca imperial de Viena, onde ainda permanece.
 
 Também há um escritor, de nome o Pastor de Hermas, que também foi considerado apócrifo (livro de autenticidade duvidosa), mas sobreviveu e também concorda com o Alcorão.
 
 Conclusão:
 
 De acordo com o que foi exposto acima, fica claro que o que temos hoje em dia em nossas mãos dentro da Bíblia como sendo a Palavra de Deus, não condiz com o que realmente foi revelado por Deus aos seus Mensageiros Davi, Moisés e Jesus, (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre eles); tendo sido adulterado, com o passar dos tempos, onde se misturaram as palavras dos homens com as palavras de Deus.
 
 Assalamu Alaikum wa Rahmatullah wa Barakatuh!

Fonte: Islã em linha